quarta-feira, 11 de abril de 2012

AP1 - INTERVENÇÃO URBANA LOCAL

O objetivo do trabalho era analisar o terreno no qual será feita a intervenção urbana local. Dentre o que era necessário para tal análise, se destacam os mapas temáticos, as fotos do local e os problemas encontrados.

Segue o material abaixo:

Principais problemas
  • Acessos;
  • Falta de atividade noturna;
  • Falta de atividades comerciais.

Objetivo Principal:

  • Desenvolver uma área com grande potencial, dando os corretos usos de acordo com as necessidades de sua vizinhança.

Objetivos Secundários:

  • Criar um fluxo maior de pedestres;
  • Aumentar a segurança da área;
  • Evitar que os moradores da vizinhança tenham que descer e subir a ladeira que dá acesso a área toda vez que precisem suprir alguma necessidade.

Mapas Temáticos

MAPA 1 – Uso do Solo: Análise das atividades diurna e noturna / poligonal.

Legenda:
Diurno/Noturno 
Diurno 







MAPA 2 – Uso do Solo: Mapa colorido por uso / Diagrama de espaços livres e públicos

Legenda:

Habitacional 
Comercial
Educacional 
Institucional 
Lazer 
Espaço Público 


MAPA 3 – Diagrama de Acessos
Legenda:
Veículos e pedestres 
Apenas pedestres 



MAPA 4 – Numeração das fotos / Tipologia das Edificações



MAPA 5 - Topografia






Fotos

Fotos indicadas no mapa temático 4

FOTO 1

FOTO 2

FOTO 3

FOTO 4

FOTO  5

FOTO 6

FOTO 7

FOTO 8

FOTO 9


FOTO 10


FOTO 11


FOTO 12


FOTO 13


FOTO 14


FOTO 15


FOTO 16


FOTO 17


FOTO 18

domingo, 1 de abril de 2012

ARQUITETURA GREGA


Sempre gostei da arquitetura grega, não só pela beleza, mas por achar que ela foi pioneira no tipo de arquitetura que desenvolveu. Nunca havia achado muita coisa na internet e os livros de história que encontrei são todos em inglês e muito massantes, tornando a leitura chata. Fazendo um estudo independente sobre a arquitetura grega encontrei um material interessante e resolvi desenvolvê-lo um pouco. Segue abaixo, e boa leitura!

A arquitetura grega iniciou seu florescimento somente por volta da primeira Olimpíada, em 776 a.C. As habitações eram em geral muito simples e os principais representantes da arquitetura, nesta fase, são os templos em pedra, em especial o mármore. Eles derivam seu desenho de uma arquitetura micênica estruturada com madeira, o mégaron¹, uma construção retangular caracterizada por uma abertura, um alpendre de duas colunas, e uma lareira mais ou menos centralizada, coberta por um telhado de madeira em duas águas com traves aparentes, tinha as paredes de tijolo cozido ao sol recobertas com estuque (pó de mármore amassado com cal, gesso e areia; obra de estuque) e uma base de pedra. A porta era estruturada por duas traves laterais e um lintel, todos em madeira. Os gregos transportaram para a pedra uma réplica bastante aproximada desse modelo, tanto que a arquitetura grega já foi apelidada de "marcenaria em pedra". As primeiras colunas e lintéis dos templos gregos, na verdade, foram de madeira. Pouco depois a pedra começou a substituir todos os outros materiais salvo no telhado, que incorporou também telhas de cerâmica ou mármore. Os gregos concentraram as suas pesquisas estruturais basicamente num único sistema: o trílito, formado por dois pilares de apoio e por um elemento horizontal de fecho, o lintel. Não conheciam o arco nem seus derivados, a cúpula e a  abóbada.

O projeto era simples: uma construção de forma padronizada retangular sobre uma base de geralmente três degraus, com colunas no pórtico, na extremidade oposta ou em todos os seus lados, e o entablamento de remate. O núcleo do templo era uma zona fechada, formada por uma ou mais salas, onde eram colocadas a estátua do deus e as oferendas recebidas - o tesouro do templo. Este espaço interno era coberto por um telhado de duas águas, estruturado em madeira e rematado por dois frontões triangulares em pedra, no lado da entrada e na extremidade oposta do edifício. Sendo as cerimônias realizadas ao ar livre, os arquitetos gregos preocuparam-se mais com a sua imagem exterior do que com o espaço interior, reservado aos sacerdotes. As esculturas decorativas nos frisos e frontões, bem como as paredes dos templos, eram muitas vezes pintadas em vivas cores, mas praticamente nada dessa decoração chegou até nós.

Este modelo repetiu largamente por todo o território grego, assumindo, porém muitas variações que dependiam de preferências locais ou do orçamento disponível. Na arquitetura grega foram desenvolvidos três estilos ou ordens: a ordem dórica, a jônica e a coríntia. A ordem dórica era a mais simples, sem ornamentos, dando à edificação um aspecto de grande solidez. A jônica, mais elegante, tinha um capitel decorado por duas volutas. A ordem coríntia², que surgiu somente na época clássica, era ainda mais esbelta e ornamentada, sendo famosa pelo seu alto capitel em forma de sino invertido, decorado com volutas e folhas de acanto. O Partenon e o Templo de Teseu são de estilo dórico. O Erectéion e o Templo de Atena Nike, ambos erguidos em Atenas, são de estilo jônico.

Outra das importantes invenções da arquitetura grega foi o anfiteatro, geralmente construído na encosta duma colina, aproveitando as características favoráveis do terreno para ajustar as bancadas semicirculares. No centro do teatro ficava a orquestra, e ao fundo o palco, que funcionava com um cenário arquitetônico fixo. Dos muitos teatros construídos pelos gregos destaca-se o famoso Teatro do Epidauro. Além do templo e do anfiteatro os gregos desenvolveram uma série de outras tipologias arquitetônicas para usos específicos. Pode ser citado como exemplo o templo de planta circular, desenhado por Tholos; o prytaneion, semelhante ao templo, mas sendo uma grande sala de banquetes e eventos oficiais, contando com uma lareira acesa perpetuamente em honra a Héstia; o bouleuterion ou sala do conselho, uma sala retangular para assembleias, com uma arquibancada em seu interior; o estádio e o hipódromo, para realização de jogos e corridas; o ginásio ou palestra, para o treinamento dos atletas, e as capelas votivas ou tumulares, na forma de templos em miniatura. As residências em geral continuaram sendo modestas ao longo de toda a história da Grécia Antiga, sem qualquer traço decorativo pronunciado. Sua planta básica era aproximadamente quadrada, tendo como característica proeminente uma galeria no interior que atravessava a casa de uma parede a outra, e para onde se abriam os outros aposentos e um pátio rodeado de colunas. Casas de dois andares eram comuns.

Durante muito tempo prevaleceu a ideia de que os gregos utilizavam um sistema de proporções uniforme e estrito para a construção, baseado na Seção Áurea, mas os estudiosos de hoje, segundo disse Ian Jenkins, na medição de inúmeros templos não encontraram evidências físicas suficientes para corroborar a ideia - ao contrário, encontraram uma enorme diversidade de sistemas ou mesmo às vezes nenhum sistema reconhecível. Os principais motivos para tal são a ausência naquele tempo de um sistema métrico padronizado para toda a Grécia, e a preferência pela construção de proporções cumulativamente a partir de uma medida inicial arbitrária. Com isso atualmente se concebe a arquitetura grega como dinâmica, dependente de inúmeras variáveis, ainda que tivesse linhas gerais comuns e que em pelo menos alguns templos tenha sido atestado um uso consistente de proporções definidas.


¹ O mégaron é a "grande sala" da civilização micênica. A sala retangular, caracterizada por uma abertura, um alpendre (espaço coberto por telhado, mas sem paredes, pelo menos na frente) de duas colunas, e uma lareira mais ou menos centralizada cujo uso é tradicional na Grécia desde os tempos da cultura micênica, é o antepassado do templo na Grécia. Era provavelmente usado para declamação de poesia, festas, rituais religiosos, sacrifícios e conselhos de guerra. Originalmente era muito colorida. Feitos com a ordem arquitetônica minóica, os interiores de tijolo queimado e enormes vigas de madeira moldavam o edifício. O telhado era de telhas de cerâmica e ladrilhos de terracota. Um mégaron famoso está localizado no grande salão de recepção do rei no palácio de Tiryns, a sala principal que tinha um trono colocado contra a parede da direita e uma lareira central acompanha por quatro colunas de madeira em estilo minoico que serviam como apoio para o telhado. O mégaron, enquanto elemento característico de arquitetura, encontra-se descrito na Odisséia.

 ² Dentre as colunas gregas, as que chamaram a atenção dos romanos foram a dórica e coríntia, servindo de inspiração para as colunas romanas toscana e compósita respectivamente.

Templo Grego: Partenon de Atenas


Imagem da reconstrução do Mégaron


Exemplo de lintel

Anfiteatro Grego

Colunas gregas: dórica, jônica e coríntia, respectivamente.


Ordem dórica e ordem jônica.

Exemplo de uma planta baixa grega


Lendo o texto fica claro que a arquitetura grega era muito simples em sua organização espacial, principalmente no interior, por ser menos utilizado. O espaço exterior também era simples, mas havia um cuidado maior por que nele onde eram realizadas as cerimônias. Nas fachadas predominavam as ornamentações. Os detalhes esculturais dividiram as fachadas em três tipos, ou ordens como são mais conhecidos: a dórica, a jônica e a coríntia. Suas principais criações foram o templo, onde se destacou o Partenon de Atenas, e o anfiteatro. As residências eram simples e não possuíam detalhes decorativos. Muito da arquitetura grega foi usado como inspiração ou completamente copiados pelos romanos.

Parte do conteúdo foi extraída do Wikipédia.